Daniele Gatti

Daniele Gatti

Milão, 6 de novembro de 1961

Aluno no Conservatório de Milão, estreou em sua cidade regendo a ópera "Giovanna d'Arco" de Verdi em 1982, com 21 anos. Dirigiu outras produções em pequenos teatros de ópera, até a consagração em 1988, no Teatro Scala: "L'occasione fa il ladro" de Rossini, aclamada pela crítica e início de seu sucesso. 

  

Em 1991 estréia em solo americano, dirigindo uma "Madama Butterfly" de Puccini na Ópera de Chicago. No ano seguinte, assume a direção da Orquestra da Academia Nacional de Santa Cecília em Roma, e faz sua estréia no Convent Garden com "I Puritani" de Bellini. Em 1994 assume o posto de regente-convidado da Royal Philharmonic em Londres, e logo em 1996 é nomeado regente principal; sua gestão à frente dessa orquestra — que via à distância seus dias de glória com Thomas Beecham, Rudolf Kempe e Antal Doráti — resgatou a qualidade do conjunto e deu a ele, finalmente sua casa definitiva, a Cadogan House. Desde 2009, ele é o regente laureado da orquestra (que agora é dirigida por Charles Dutoit).

Atualmente é diretor da Orquestra Nacional da França (desde 2009). Em paralelo à sua atividade como regente de ópera, ele vem se destacando como um excelente regente sinfônico, dando preferência às obras de Tchaikowsky, Mahler, Prokofiev, Bartók e Respighi. Seu estilo é preciso e direto, de grande transparência das texturas, com belo desenho das frases, enaltecendo o lirismo das mesmas.

© RAFAEL FONSECA