Tzimon Barto

Johnny Barto Smith Junior

Eustis, Flórida, 2 de janeiro de 1963

Uma figura nada convencional, sobretudo para o sisudo mundo da música "erudita": halterofilista, autor de poesias e novelas, domina 7 línguas, lê grego arcaico, latim, hebraico e estuda mandarim. E é compositor, pianista e regente. Parte da crítica o odeia, não suporta suas inovações (como recitar a própria poesia antes de dar um bis), seus trajes de concerto (já que as vezes ele aparece em camisetas "mamãe-estou-forte"), e acha seu jeito de tocar displicente e cheio de maneirismos.

Mas o fato é que se trata de um excelente pianista, de carreira sólida, e apesar da impressão de que ele vai usar o piano para fazer supino, seu toque é sincero e arrebatador. 

Foi aluno da avó desde os 5 anos e aos 9 já havia escrito uma ópera, inclusive o libreto. De 1981 a 1985 estudou na Juilliard em Nova York, e foi nessa época que uma professora lhe sugeriu o apelido "Tzimon" como nome artístico. Venceu o Concurso de piano da Juilliard em 1985 e duas vezes seguidas o Gina Bachauer Competition, segundo maior concurso de piano dos Estados Unidos, em Salt Lake City. Após os prêmios, foi convidado para o Festival de Spoleto, na Itália, onde se apresentou como pianista e regente.

Em 1988 foi descoberto pelo pianista e regente Christopher Eschenbach, que o convida a se apresentar em Viena na Musikverein, em 1989. Impressionado, Karajan o convida para o Festival de Salzburg de 1990. Daí para frente a consagração, concertos com as melhores orquestras da Europa e dos Estados Unidos. Em 2006 criuo seu próprio concurso de opiano, o "Barto Prize".

© RAFAEL FONSECA

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