Max BRUCH

Max Christian Friedrich Bruch

Colônia (ou Köln), 6 de janeiro de 1838 — Berlim, 2 de outubro de 1920

Catálogo: Opus 1 a 98

Max Bruch permanece, indevidamente, como um compositor cuja obra ainda precisa ser re-descoberta. Não fosse pelo seu maravilhoso Concerto para violino (1868), seu nome teria desaparecido. Permanece, também, ainda que com menos força, seu "Kol Nidrei", prece hebraica que ele transformou em música, fruto de seu grande interesse por melodias folclóricas.

Em vida foi reconhecido como grande professor, e mais respeitado que Brahms por suas invenções melódicas, eficientes, docemente germânicas. Destacam-se 3 Sinfonias, a Fantasia Escocesa para violino e orquestra, um Concerto para dois pianos, 2 Concertos para violino além do famoso mencionado acima, 2 Quartetos e 1 Quinteto além de outras obras. Não parece um catálogo robusto? Não, realmente não parece, mas Brahms, Schumann ou Bruckner, seus contemporâneos, tem mais ou menos o mesmo número de obras sinfônicas. E talvez seja essa a chave para seu relativo esquecimento: a contemporaneidade com esses grandes compositores, num estilo muito similar, porém com menos poder de sedução, além de seu conservadorismo.

Como ele viveu até 1920, portanto ultrapassando Brahms em 2 décadas, teria tido chance de absorver um pouco dos ares de mudança da virada do século, mas permaneceu escrevendo música como o fazia 3 ou 4 décadas antes. Em plena agitação que viu as últimas Sinfonias de Mahler, a escandalosa estréia da "Sagração da Primavera" de Stravinsky e, em Viena, Schoenberg dando os primeiros passos em direção ao dodecafonismo,  ele manteve-se teimosamente fiel ao estilo de sempre, o que fez com que o métier musical desse tempo o visse como antiquado.

© RAFAEL FONSECA

Catálogo das obras publicadas:

Op. 26 - Concerto para violino n. 1


Obras em ordem cronológica:

(1866) Concerto para violino n. 1

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