Schiff András
Budapeste, 21 de dezembro de 1953
Budapeste, 21 de dezembro de 1953
Depois de estudar na Academia "Franz Liszt" de Budapeste, Schiff foi se aperfeiçoar com o cravista inglês George Malcolm em Londres. Em 1974 ele é o 4º colocado no disputadíssimo Concurso Tchaikowsky em Moscou (o vencedor foi Andrei Gavrilov). Em 1978 grava o conjunto completo das Sonatas de Mozart para a gravadora inglesa Decca, e a crítica se rende à delicadeza e sofisticação de seu toque. Logo a seguir, ele oferece um estilo de interpretar Bach — até hoje, sua maior especialidade — totalmente inovador, quebrando o monopólio do canadense Glenn Gould no domínio da música de cravo executada no piano.
Na década de 1980 inicia uma esperada carreira de concertista se apresentando com as grandes orquestras, como a Concertgebouw e as Filarmônicas de Viena, Berlim e Nova York, mas seu espírito introspectivo não resistiu à opressiva rotina de viagens e concertos e logo ele se firmaria como um pianista independente, priorizando Bach, Haydn, Mozart, Schubert, Schumann e Bartók, seus compositores prediletos.
Estabeleceu uma estreita ligação com Salzburg e lá se apresenta com freqüência, no Mozarteum, onde gravou todos os Concertos de Mozart com a orquestra local, conjunto considerado até hoje como uma das melhores interpretações para estas obras. Sua musicalidade é natural, quase celestial, sem arroubos ou excessos. Vem dando cada vez mais atenção às atividades de professor e regente, e nesta última consegue à frente das orquestras a sonoridade de seu estilo ao piano: extrema delicadeza e tocante fluidez das frases.
Na década de 1980 inicia uma esperada carreira de concertista se apresentando com as grandes orquestras, como a Concertgebouw e as Filarmônicas de Viena, Berlim e Nova York, mas seu espírito introspectivo não resistiu à opressiva rotina de viagens e concertos e logo ele se firmaria como um pianista independente, priorizando Bach, Haydn, Mozart, Schubert, Schumann e Bartók, seus compositores prediletos.
Estabeleceu uma estreita ligação com Salzburg e lá se apresenta com freqüência, no Mozarteum, onde gravou todos os Concertos de Mozart com a orquestra local, conjunto considerado até hoje como uma das melhores interpretações para estas obras. Sua musicalidade é natural, quase celestial, sem arroubos ou excessos. Vem dando cada vez mais atenção às atividades de professor e regente, e nesta última consegue à frente das orquestras a sonoridade de seu estilo ao piano: extrema delicadeza e tocante fluidez das frases.
© RAFAEL FONSECA
