Scala

Nuovo Regio Ducal Teatro
Teatro alla Scala a Milano
La Scala

2.030 lugares

Inauguração: 3 de agosto de 1778
Local: Via Filodrammatici 2, Milano, Itália
Projeto: Giuseppe Piermarini

Vamos aos primórdios, e ao jocoso nome de "teatro da escada". Em 1381, no local onde hoje está o mais famoso palco de óperas do mundo, terminava-se a construção de uma igreja gótica mandada construir pela esposa do Signore de Milão, Bernabò Visconti. Ela era Beatrice Regina della Scala, de nobre família de Doges venezianos. Por isso a Igreja foi apelidada de Santa Maria alla Scala. Essa igreja foi demolida em 1776 a mando da Imperatriz Maria Tereza de Áustria, para dar lugar a uma nova casa de óperas, depois do incêndio que destruiu o Teatro Regio Ducale, que havia sido consumido pelo fogo. Pronta a bela edificação em 1778, o povo deu ao teatro o apelido com o qual se habituara a chamar a igreja: alla Scala.

A noite de inauguração se deu com pompa, a 3 de agosto de 1778, com a presença do Arquiduque Fernando Carlos de Áustria-Este, regente do Ducado de Milão, e uma produção especial para a ocasião: a ópera "Europa Reconhecida" de Antonio Salieri, que ali estreou regida pelo próprio compositor.

A primeira formatação da casa chegava a abrigar cerca de 3.000 espectadores. Uma renovação em 1907 dotou o espaço com cadeiras fixas e a capacidade caiu para 1.987 lugares. Após as sérias danificações feitas por bombardeios na Segunda Guerra, o Scala foi novamente reformado, re-abrindo em 11 de maio de 1946 em concerto conduzido por seu diretor da época, ninguém menos que ARturo Toscanini, e uma estrela do canto lírico, a soprano Renata Tebaldi. Recentemente, nova renovação (e readequação dos espaços, que hoje abrigam 2.030 pessoas) e re-aberura a 7 de dezembro de 2004, novamente com a "Europa Reconhecida" de Salieri, dessa vez com regência do então diretor da casa, Riccardo Muti.

Famoso pela acústica, figura nas publicações especializadas como a número um nesse quesito para casa de ópera, e todo o mundo. Ali estrearam a "Norma" de Bellini em 1831, o "Nabucco" de Verdi em 1842, o "Mefistofele" de Boïto em 1868, o "Guarany" de Carlos Gomes em 1870, a "Turandot" de Puccini em 1926, dentre inúmeros outros títulos importantíssimos.

Pela direção da casa passaram ícones como Toscanini, Tullio Serafin, Victor De Sabata, Carlo Maria Giulini, Guido Cantelli, Claudio Abbado, Riccardo Muti, e Daniel Baremnboim. Atualmente, a gestão é do maestro Riccardo Chailly.

© RAFAEL FONSECA




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